sexta-feira, 4 de maio de 2012

TetraBrazil Soccer Academy

Ao mesmo tempo que escrevo sobre diversos assuntos inseridos no futebol, também utilizo o blog para contar sobre minhas aventuras esportivas. Falo aventuras, porque um dia desses, na pelada que o amigo do meu irmão organiza há mais de 7 anos, todas às quintas-feiras, uma pergunta me chamou a atenção na nossa tradicional resenha depois do jogo. Nesse dia, o André, esse amigo do meu irmão, perguntou:
- E aí Joãozasso, quais as suas aventuras do futebol por agora?

Eu respondi:
- Então André, fiz um processo seletivo de uma empresa para ser treinador de futebol nos Estados Unidos!
Nesse momento, todo mundo me olhou rindo e o André falou:
- João, você sempre foi muito aventureiro mesmo com o futebol. Massa demais!

Logo depois, todos me deram parabéns.

Nesse mesmo dia, cheguei em casa e fiquei pensando no que o André tinha me falado e realmente percebi que não teria outra palavra melhor para me caracterizar, se não, aventureiro do futebol.

Primeiro, a paixão por futebol que me levou a fazer Educação Física. Logo após, a vontade de ser atleta de futsal e jogar nos principais torneios de Brasília. Inesperadamente, passei a me interessar em ser árbitro. Terminei o curso de arbitragem de futsal, mas ainda preferi continuar jogando futsal. Nesse momento, já idealizava em ser um gestor do futebol, quando me inseri no laboratório de Gestão e Marketing do Esporte da UnB - GESPORTE... Parecia que eu era mais um estudante de Administração do que da própria Educação Física... Até empresa júnior fundei! Tempos posteriores, decidi em fazer o curso de arbitragem para futebol de campo. Assim sendo, optei por parar de jogar futsal constantemente e foquei intensamente na carreira de árbitro. Mesmo sendo árbitro, comecei a gostar da área de treinamento de futebol e optei em treinar o time de Educação Física da UnB, simular treinos e sugar os livros da área. A última aventura, foi participar do processo para trabalhar como treinador nos EUA pela empresa TetraBrazil Soccer Academy, sobre a qual falo nessa postagem.

Muitos conheceram as outras aventuras que passei, mas poucos souberam dessa última da TetraBrazil. Por isso, decidi escrever como foi todo processo, principalmente como agradecimento a todo o staff da empresa que proporcionou neste ano, não só para mim, mas para mais de 100 amantes do futebol como eu, a oportunidade em treinar o soccer no país do football, já que no país do soccer, as portas são cada vez mais fechadas para aqueles que estudam, se especializam e se capacitam.

Como posso ser treinador no Brasil? Como consigo treinar equipes de categorias de base? Como entro no meio do futebol? Quais são as alternativas de curso e oportunidades de negócio? O que fazer? 

Quantos de nós, amantes do futebol, já não fizemos perguntas como essas?! Quantas maneiras já tentamos para entrar no meio do futebol e não deu muito resultado?! Quantos cursos, pós graduação, mestrado e até mesmo doutorado?!

Conheço pessoas que tentaram (e ainda tentam) formas completamente diferentes para conseguir um espaço no futebol. Uns entram como atletas; outros fazem cursos e mais cursos; outros fazem curso de arbitragem como eu fiz e outros surgem com ideias que eu nunca tinha visto antes. Uma dessas ideias foi a da TetraBrazil.

Quando a Tetra entrou em contato com a Olé Júnior - empresa júnior de Educação Física da UnB - achei muito inusitado o fato de uma empresa fundada nos EUA conseguir nosso contato. Na situação de presidente da Olé, felizmente tive que correr atrás e ver o que realmente era essa "tal" TetraBrazil Soccer Academy. Hoje, além de passar pelo curso oferecido, todos os treinamentos, capacitações e empreendimentos com a empresa, estou com passagem marcada para 01 de junho para os EUA para ser um soccer coach. 

Não esperava nada disso quando ocorreu o primeiro contato e nem de uma forma tão rápida. Aposto que nem eu e nem ninguém que viu pela primeira vez essa ideia. É uma oportunidade tão rara de se ver no Brasil que assusta todo mundo que conhece. A sorte também estava no meu lado, ainda mais quando vi que a Tetra tinha seu único escritório no Brasil em Juiz de Fora - MG, local onde sempre passo minhas férias de fim de ano. Seria burrice da minha parte deixar de saber sobre a empresa.

Hoje, só tenho a agredecer a Tetra em trazer uma oportunidade inédita ao Brasil, não só para mim, mas para todas as pessoas que já tentaram e ainda tentam entrar num esporte nacional acompanhado por muitos e aberto para poucos.
 
Realmente fui e continuo sendo muito aventureiro. Chego até a ser tachado de sonhador e idealizador. Pode ser mesmo que um dia a minha ficha caia e eu coloque o pé no chão. Até lá, continuo com as minhas aventuras que me deixam tão satisfeito.



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